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Você já ouviu falar de Paisagismo Funcional? Não?! Mas certamente já o viu por aí!

É quando o paisagismo está inserido de modo a considerar as relações humanas. Ele não é pensado somente respeitando questões estéticas e sim com uma finalidade desejada, como a de fornecer alimentos, ser terapêutico e até mesmo educativo.

Nestes espaços, a memória, o sentimento e o afeto, andam juntos. As plantas nos remetem às pessoas e aos lugares que já visitamos, o modo de cultivo, aparentemente desordenado, é baseado na mistura de arbustos, árvores e ervas.

Agora pare um momento e faça um exercício de observação. Repare que hoje em dia a lógica que comumente norteia a expansão imobiliária inverte os valores e considera que os espaços “não úteis” precisam ser ocupados pelos “produtivos”.

Os quintais vão desaparecendo e nos jardins as plantas passam a ser dispostas de modo apenas a adornar as construções, sendo desvinculado de sua relação com os moradores.

Então, de certa forma, o paisagismo funcional passa a ser uma retomada aos jardins populares, aqueles pejorativamente chamados de jardim de vó! Esse espaço tão dinâmico, pode se expressar como um retiro familiar, oferecer um cenário para acontecimentos sociais e ser palco para as crianças criarem um ambiente lúdico. Pode, ainda, propiciar soberania alimentar ou servir como um elo religioso. Tornando-se manifestações do modo de pensar e de olhar o mundo.

fonte: https://viveirosabordefazenda.wordpress.com/2018/07/19/7106/

fonte imagem inicial: http://www.casaecozinha.com/2016/04/hortas-e-jardins-paisagismo.html